pássaros não têm peso
ninguém é poleiro de pardal viva
(pululando a três metros
fugidio, nunca tangível)
presença fantasmática
nem encosta num morto no chão
(patinhas para cima
bico tornado oblíquo pelo
pescoço truncado)
a textura da pena imagina-se
emprestamos corpo ao que é
intuída sombra e frágil luz
não é porque pássaros não têm peso
que alçam vôo
Não sei qual é o futuro da leitura na era da IA. Talvez um bom palpite a
respeito comece, como faz Joshua Rothman num artigo publicado em junho na
The New ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário