A lira desafinou
o compasso desandou e não sou senão poeta
prédios tão altos
e noites tão escuras
firo tatuo o papel com o que não importa
jogo a bituca em qualquer lugar
minha respiração se deixa entrecortar
por ruídos de pneus
e sinais de fumaça
jogo a garrafa em qualquer lugar
perdi o último ônibus
se há uma orquestra destartalada por tŕas
e um infinito abusado pela frente
por que escrever?
(…) O jogo se aprofunda quando episódios da vida da
personagem/autora começam a se intercalar aos da vida do personagem/autor.
Mile...

Um comentário:
"jogo a bituca em qualquer lugar". Fumante é tudo folgado.
Postar um comentário