Quando me arrancam um olho [o esquerdo]
E bisturimente o buñuelizam
A pupila vê a luz aos borbotões naufragando-a
Miríades penumbrais negam-lhe bóia
Devaneiam a tresandar em auto-indulgência:
Combinada desde os primórdios; ainda fresca
,nada tem de fingida
Dissente da fluidez por ignorar-lhe
a densidade atem-se ao fundo
Quimeriza em caleidoscópios fárpicos
“Sei o que é quando vejo”, disse celebremente o juiz Potter Stewart sobre
pornografia. Numa passagem de O ódio pela poesia, que ganha agora edição
brasilei...
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