Ergam-se as taças
Lance-se num átimo fremente
Seu conteúdo aos rostos
A impassibilidade a afogar-se
Em fluído glacial
Substituindo o sangue por álcool
Imprime um rictus às comissuras
Guiando ao paroxismo,
À abertura,
Ao asilo
Tropeçar numa pedra
Ao cair numa poça
Nomeando invisíveis conluios
Em todas as declinações
“Sei o que é quando vejo”, disse celebremente o juiz Potter Stewart sobre
pornografia. Numa passagem de O ódio pela poesia, que ganha agora edição
brasilei...
Nenhum comentário:
Postar um comentário