Ergam-se as taças
Lance-se num átimo fremente
Seu conteúdo aos rostos
A impassibilidade a afogar-se
Em fluído glacial
Substituindo o sangue por álcool
Imprime um rictus às comissuras
Guiando ao paroxismo,
À abertura,
Ao asilo
Tropeçar numa pedra
Ao cair numa poça
Nomeando invisíveis conluios
Em todas as declinações
Um livro – Adeus a Berlim, Christopher Isherwood (Companhia das Letras, 248
págs.). Uma montagem – Deserto, Luiz Fernando Reis. Um filme duro – Abril,
Dea ...
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