a terra vermelha invade pelo ouvido
áspera, retém na memória
pegadas para indicar o local
exato onde devem depositá-lo
para que ouça ribombar um peito
no subsolo
receosa em entregar o guardado
por tanto tempo para este momento,
a terra estremece em contato com
a pele de extinto frêmito
terra virgem, ventre selado por passadas
ruínas, rotas e travessias
nunca d'antes auscultadas
a terra floresce com
o corpo que fenece.
Um texto – Joshua Rothman, a IA e a leitura (aqui). Outro – Adriano
Scandolara e a prosa romanesca (aqui). Uma edição – Nossa Vingança é o
Amor, Cristina P...
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