um tigre, no que se aproxima, mais ladino que
feroz não indaga nem coloca diante da presa uma prova de títulos
sem tentar convence
valida a si mesmo e ao que carrega
das listras à postura, transpira uma auto-confiança
que não precisa berrar
ela existe até na maneira com que a pelagem ondula
quando a mãe tigre corre em caçada
o tigre existe, não precisa de um espelho
pra dizer isso
discordo do borges,
o tigre não precisa da faca do onceiro,
discordo com vontade,
é o onceiro que deve o nome de sua profissão
ao objeto:
o algoz deve o nome da profissão à atividade
a vítima acontece,
casualidade.
Não sei qual é o futuro da leitura na era da IA. Talvez um bom palpite a
respeito comece, como faz Joshua Rothman num artigo publicado em junho na
The New ...
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