violão contra a parede
recostado como um mendigo sem ser
dizendo que não é
papelãozinho explicativo meio que de museu
sem chapéu à frente
mas quase pedindo
a voz cava de tango retumba num ar de ordem
que a gritaria dos carros perde
não sei, parece de propósito ter
escolhido lugar justo embaixo da placa
que fala dele, que é a de sujeito a guincho
Não sei qual é o futuro da leitura na era da IA. Talvez um bom palpite a
respeito comece, como faz Joshua Rothman num artigo publicado em junho na
The New ...