violão contra a parede
recostado como um mendigo sem ser
dizendo que não é
papelãozinho explicativo meio que de museu
sem chapéu à frente
mas quase pedindo
a voz cava de tango retumba num ar de ordem
que a gritaria dos carros perde
não sei, parece de propósito ter
escolhido lugar justo embaixo da placa
que fala dele, que é a de sujeito a guincho
Um livro – Adeus a Berlim, Christopher Isherwood (Companhia das Letras, 248
págs.). Uma montagem – Deserto, Luiz Fernando Reis. Um filme duro – Abril,
Dea ...