Manhã fria e corredor
O céu transparente enxergara
As paredes se estreitando
Para atingir a linha
De partida, congraçam-se tácitas
Contraindo cada poro
Ante o azul incólume
O tango prenuncia
A interpelação dos ventos
Confinadas ao regime
Esquálidas em rota de colisão
Descarnando-se impudicas
Arrebatamento mal-contido
Consuma o espaço, a ausência
As impele ao que o céu antevira
“Sei o que é quando vejo”, disse celebremente o juiz Potter Stewart sobre
pornografia. Numa passagem de O ódio pela poesia, que ganha agora edição
brasilei...
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