segunda-feira, 22 de junho de 2009

Observação das pontes

Marcham contrafeitos
Arregaçam a manga orbes predispostas
Queimando carne assinalada
A desvelar renitententes antecessores
Puxam de si para si altivas quedas
Absortas celebram-nas
Ignorantes tanto da extensão da contratura
Quanto do alívio da presença inopinadamente

Ajuste fractálico de objetiva
Primazia expressão em detrimento do enunciado
Conforme um acorde ribomba e perpassa
( soleira, marco, moldura, rodapé, poço)
As cavidades do contorno do corpo
Arroga de si para si descarnada insolência inaudita
A indispô-lo contra as bordas da existência contratual
Ou não abjura as cavilações antigas a tremeluzir

Dissonante anacrônico rasga tecidos
Em garimpo pertinaz
Engasta-lhe arranha céu subcutâneo ajustando
Em origem as premissas
(fantasmal se abstem do foco
eludindo-as não demarcado)

Colocar em causa enquadra
(premeditando necessidades)
Plurificando descaindo em cascatas de
Mercúrio sobre frigideiras almejadas pelos antigos
Arredios irresolutas em arcabouço lesivo
Insurrecto exemplo de comedimento por linhas tortas

Urdem condições ao conjecturar contra
Avalizam totalizantes
pombálicos adejam a arrostar junções
Afastá-las da ausência cuja altivez
Congrega um círculo em volta de um totem
A bombordo, um menhir, promontório qualquer abriga
Ventos que se alastram órfãos
À deriva uma gruta e seu céu da boca a perfurar
A terra e buscando fugir
Túneis e barris adiante fechando o caminho cujos trilhos randômicos
Por desconhecerem dão anuência

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