Salivas desmoronam em castelos fugidios
Comprimidas não exíguas
Vasculhadores do céu
Não sabem da lua, mas da órbita habitada
Colonizam-na esparsos soldados
Soldados perfilados em ferradura
White caps entrechocam
Campal eterna prescinde de arbítrio
Auréolas revoltas encarapitam
Dor estridente as perpassa
Equilibrando bandejas
Continentes orbitais
Clamam por tensão que dissipe a dualidade
Compulsam arquivos
Trauteando ao buscar posição exata do nó
Que ata uma a outra
Em posição marcham sobre teias
Visíveis porque ancestrais translatórias
Contraerigem a despeito da terceira pessoa freudiana
Confabula-se sobre destino incomensurável
Uma vez dissociados
Distorcem o imediato entorno
Evocando a seu favor terem consubstanciado
A conjuntura mesma
Massa informe inerte unânime viva pulsa
Retorce em dor alívio silêncio
Enquanto acende um cigarro
Um livro – Adeus a Berlim, Christopher Isherwood (Companhia das Letras, 248
págs.). Uma montagem – Deserto, Luiz Fernando Reis. Um filme duro – Abril,
Dea ...
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