carapaça disforme de carne fraturada
e fome, cuja sede dos dedos
escarafuncha outras carapaças e carcaças
que semeadas no solo
começam a brotar
no campo de possibilidades
onde a catação de costas encurvadas
canibalmente almeja
à forma e ao vigor da presa vestigial
vigia com os olhos recém digeridos
em torno outros corpos
sob intermitência reticente de estrelas
Um ensaio – O ouriço e a raposa, Isaiah Berlin (Civilização Brasileira, 160
págs.). Outro – Pensar com as mãos, Marília Garcia (Martins Fontes, 256
págs.)....
Um comentário:
Profundo e triste ...
mais ao mesmo tempo genial"
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