lá depois do campo aberto
o corpo vê um barco acenar a distância
por entre cimentos abissais e construções
um raio-x atravessa o ar
e atraca à beira do lago
ondulante vento
ondulante água
ondulante corpo
sob o sol vigilante
a trêmula miragem
que a memória é
achou ver o barco
uma sombra sugeriu o barco
tão liqüefeito quanto o lago
e o corpo acreditou
Um texto – Zadie Smith sobre a adolescência, Quatro Cinco Um. Um episódio
no História FM – Império Inca. Outro – Apartheid. Um romance – Contra Fogo,
Pablo...
2 comentários:
Viu o que bem quis, e ficou feliz.
mireeveja: gostei desse bem.
Postar um comentário