A verdade do poeta é bem outra
Preclara e anônima
Arredia
Confinada num armário
Se dilui por entre as pessoas
Escorre e não é detectada
Cumpre desencrustrar
espremer
Abatê-la e olhar através
De seus olhos de vidro
Por entre as reentrâncias
Tanto do orifício quanto
Do promontório
Às custas da multidão não sabendo
Um romance – Autobiografia do Vermelho, Anne Carson (Ed 34, 192 págs.). Um
texto – Karl Ove Knausgaard sobre Os Irmãos Karamázov (aqui). Um filme
– Bird, A...

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