Monoadesivo como se por velcros
Estivessem os símios colados
Uns aos outros e às latas de tinta
Ainda que tentem libertar-se
Agrilhoados por plásticos falham
As pontas dos dedos em rompê-los
O primeiro macaquinho tomba
Levanta verde e os outros riem
Do cilindro pregado às costas
e da tinta derramada
O que a ele está colado também ri
E aquele por mais forte o levanta e
O atira à poça porquer quer
É mais velho e mais pode
O outro resignado aos outros lança bolinhas
Que faz com a mão e aos outros pinta
Debalde o previne o solene idoso
Ignorado vira-lhes as costas
Leva tinta azul na nuca inda límpida
Macaquinhos com sarampo
Em grupo se divertem
O ancião indignado
Uma exposição – Thomas Farkas no IMS. Um disco – Lives Outgrown, Beth
Gibbons. Um livro de poemas – Blue Dream, Sabrinna Alento Mourão (Círculo
de Poemas, ...
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