Um pássaro entra pela fresta no teto
E pousa na luminária
Azul com laivos negros paira
Imóvel em seu trajeto
Onde terá o ninho?
Saberá daqueles cuja marcha:
Percurso abjeto,
que,
Por ignorar, o comparam?
A quem os rege e exara
Cuco, pássaro-objeto
Gaiolas por asas
Engrenagens decerto
Com seu arrulho discreto,
Dois ponteiros por patas
Adeja pontual, corriqueiro e correto
Pássaro-máquina separa
Encarcerado, prende a grilhões
Uma série – Adolescence. Um podcast – Coisa que não edifica nem destrói.
Uma memória – Brian Burrough e a antiga Vanity Fair (aqui). Uma edição – O
ódio pe...
Nenhum comentário:
Postar um comentário