soube pelo céu
sinais no céu
uma nuvem soprou no seu ouvido, percebeu?
sem perfeição
ou lirismo etílico
com raiva suspirar
e em seus olhos perceber
o que os pássaros vêm comentando
que senti no pulso das suas
veias que não vi,
sangue rápido e nosso peito arfante
no mesmo compasso
um aceno a distância
da janela aberta de um trem
que vem chegando
se somos um elenco
um diálogo no escuro do seu quarto
o enredo do nosso ato
é o começo de um final feliz
“Sei o que é quando vejo”, disse celebremente o juiz Potter Stewart sobre
pornografia. Numa passagem de O ódio pela poesia, que ganha agora edição
brasilei...
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