Mãos de pianista sobre teclas invisíveis
Desenham a partitura do que é
Ser, como eu,
Besouros que espatifam
Contra luminárias
Essas mãos regentes a urdir,
Em suma,
A orquestra desafinada do que sinto
Metais afiados contra cordas
Que enforcam o do oboé
Em nome
Por ordem
Das mãos de pianista
Quando minhas quiálteras
Saem tortas
Se não consigo atingir certas notas
Porque entro no contra-pé
Da valsa
É porque estou sendo
Manipulado
Digitais nas teclas não me enganam
Uma exposição – Thomas Farkas no IMS. Um disco – Lives Outgrown, Beth
Gibbons. Um livro de poemas – Blue Dream, Sabrinna Alento Mourão (Círculo
de Poemas, ...
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