Os vinte minutos cabisbaixos mudos
Contigo absorta, ar de culpada
Como que remoendo algo
Que quer me dizer, mas não sabe como
Me pergunto se o erro foi meu
E é uma represália silenciosa
Meu castigo é ser ignorado estando a menos de meio metro de ti?
Distância considerável que você se empenha em ampliar
Por favor, briguemos, gritemos
Por arranhões e objetos atirados
Fulminemos um ao outro com o olhar
Discutamos intelectualmente se quiser
Qualquer coisa
Mas não se abstraia mais assim de e em minha presença
Pois temi por mim,
Por nós,
Por todos
Que atacasses pela inação
De propósito ou não
O que tenho de seguro, o que instável
Me motiva
Longe de mim querer imprimir o ritmo de tua poesia
A tudo o que faço
Me vi sem saída
Sem
Escassa iluminação quanto ao que fazer
Um ensaio – O ouriço e a raposa, Isaiah Berlin (Civilização Brasileira, 160
págs.). Outro – Pensar com as mãos, Marília Garcia (Martins Fontes, 256
págs.)....
2 comentários:
Melhor resultado possível dos tais vinte minutos (de onde tirou essa contagem?). Muito bom. Eu ia fazer o mesmo quanto a isso, sabia? You were faster. But [somewhen] I'll be the winner of [at least a couple of] our challenges
Postar um comentário