Jaz subliminar uma memória
Que não evoco porque quero
Falho em mentalizá-la concreta,
Mas a sei no meu subconsciente
Pois sua silhueta se insinua em
Tudo o que faço
Há uma metáfora que perdura
E não traduzo aqui
Não sei se um sorriso, um olhar
Uma frase, um gesto
Rege-a príncipio de incerteza
Que tampouco confirmo existir.
Contrariando expectativas
Confirmando hesitações e temores
Opera-se um afastamento gradual:
Indesejado, trará alívio
Falhei em
Querer poder demitir a inspiração
Em prol da sanidade
Agora põe-se tudo a perder
Em nome do que já foi
Um ensaio – O ouriço e a raposa, Isaiah Berlin (Civilização Brasileira, 160
págs.). Outro – Pensar com as mãos, Marília Garcia (Martins Fontes, 256
págs.)....
3 comentários:
Esqueça a sanidade, o mundo é dos loucos
Houve ambiguidade intencional nos versos "Jaz subliminar uma memória / Que não evoco porque quero"?
Não sei onde responder a comentários, ao seu, Luísa, respondo aqui. Há ambiguidade deliberada sim
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