Os campos vastos de centeio inculto,
Pinheiros e lagos de superfície rígida
São um espinho que me fere
A alma
Florestas robustas como as mulheres
Da terra, cujos rostos ruborosos
Lembram
O por-do-sol sangrento deste
Vasto Cáucaso
Fértil terra de meus ancestrais
Seus montes ressoam à luz
Da lua dos lobos
Ó tártaro deserto infinito, inferno
[romano
Os vales e as colinas já não mais abrigam
Recordações dos tempos
De jogos entre os juncos
Dos pântanos
Em rompantes me vens à mente
Bosques que crepitaram
Sob meus pés já não existem
São memória morta como
A lenha do fogo extinto de
Minha choupana
“Sinto-me bastante ufano com os meus dotes de escritor”, diz o personagem
de um romance de Agatha Christie que tenho na biblioteca de casa. Li esse
livro a...
2 comentários:
por uma geografia poética
gostei muitíssimo de ler!
Caucáso sustentava o mundo, e ainda sustenta alguns dos meus sonhos. Principalmente de brincar de Lênin por um dia
=*
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