segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Poesia fraca em momento desesperado

Morfeu me largou para ver se eu morria
Sarcástico
me marcou com olheiras e
Tirou minhas noites
Assim eu poderia pensar nele e nela
Com mais calma e por mais tempo

Queria ser deixado em paz
Às portas da morte tranquilo
Aceitando

Às portas da noite deitar e dormir apenas
Sem pensar Em morrer, Em acordar
em saber, em maiúsculas

Às portas do mundo esperando poder
Entrar

Às portas da poesia esperando poder sair

À beira de um ataque
Coração
Sono
Nervos
Pânico
Sentimentalismo


Meu cérebro escorre
E eu struggle para manter os olhos abertos, não piscar em reverência
Senão pereço de vez na tentativa

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