segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Para a Júlia motorista

O primeiro onipotente dia
Dela como motorista
Coincidiu com um meu dia
Comum insuperável que não termina
Choque de sensibilidades
De final de jornada
Quando a alma já está cansada do corpo

Me buzinou duas vezes como
Fizeram com ela
Eu que não tinha nada a ver e
Tudo para superar de desgaste

Um comentário:

Katrina disse...

Eu sinto, muitas vezes, que o meu dia nunca termina, nem mesmo quando o sono me arranca da noite e me faz acordar num outro dia.