hoje me perguntam de voz
logo eu que estou rouco
sem preferir o silêncio
quiseram saber
de poemas atrasados
só porque estou te esperando
as duas mãos latejando
seja lá por que motivo
doendo doendo mesmo
e esse poema sai ainda
curto, começado com um verso de um sonho
quase tão trêmulo quanto eu
como se eu o verso e sonho
escrevesse com a mão direita
no final eu acordo e o poema
sai, está aqui pra te dizer
você é minha caligrafia
Uma série – Adolescence. Um podcast – Coisa que não edifica nem destrói.
Uma memória – Brian Burrough e a antiga Vanity Fair (aqui). Uma edição – O
ódio pe...
Nenhum comentário:
Postar um comentário