preparo um café
e ficar à noite acordado
escrevendo ao som de um pseudo-silêncio
só o pseudo silêncio
a reclusão de um burburinho
que um português antigo chamaria algaravia
só o pseudo mover-se na sombras
com silhueta falsa
e feições de máscara
esconde o que vim fazer
tirar o véu de tudo
arrancar o lençol que cobre
e espanar os móveis olhando seus olhos
Um livro – Adeus a Berlim, Christopher Isherwood (Companhia das Letras, 248
págs.). Uma montagem – Deserto, Luiz Fernando Reis. Um filme duro – Abril,
Dea ...
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