supus que abrir o porão
espanar
da camisa a poeira de meteoros
desarmar as ratoeiras
religar a chave geral
trocar as lâmpadas
e deixar entrar o ar
fosse suficiente
pra deixar tudo menos sombrio
e menos assustador
Um ensaio – Elogio da Mão, Henri Focillon (Ed 34, 92 págs.). Um livro de
poesia – Sílex, Eliane Marques (Círculo de Poemas, 72 págs.). Uma conversa
– Ben M...

Um comentário:
Poeira de meteoros na camisa é pura luz, nunca sombra. Vou estender minhas camisas no varal da noite pra ver o que consigo recolher.
Postar um comentário