a um cantinho que não é o seu
há uma esquina de mim que se arrebenta
por falta de dedos pra te tocar
há um canto em mim represado
notas que não sou eu
que são as nuances do azul no seu rosto
ser um céu menos nosso
que quando acreditar em mim era fácil
não peço desculpas por te amar
e por ser um erro à sua frente
só não esqueça que o que foi poder ser
está nas suas mãos
distância longa de alienação de fuga
enquanto só aspiro a
encontro de toques reverberando na noite rápida
você que sabe.
Uma exposição – Mira Schendel no Tomie Ohtake. Um livro de poesia –
Acrobata, Alice Sant’Anna (Companhia das Letras, 82 págs.). Um depoimento –
Ed Motta no...
2 comentários:
Você quem sabe.
Como um "tanto faz".
Como "um estou nas suas mãos pra decidir, a minha vontade é a mesma do começo".
Porque amo mostrar que amo. As lágrimas já aprenderam o percurso trêmulo do meu rosto mesmo.
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