Mosquitos me devoram enquanto espero
Parado encostado na parede
Cigarro fumegante entre dedos
Ônibus fático e moto fálica mudos
Falante só o vendedor que me aborda
Quase sempre de olhos baixos
embora grite yakisoba relógio flor
O poste já apagou
As nuvens me descobrem sob a marquise
Cobrindo a lua estofando o ar
Com espumas incandescentes
Carregando pilhas de papelão
Na carroça passam sem dizer nada
E vão
Enquanto esperam por mim (será?)
devoro mosquitos sob minha pele
Uma série – Adolescence. Um podcast – Coisa que não edifica nem destrói.
Uma memória – Brian Burrough e a antiga Vanity Fair (aqui). Uma edição – O
ódio pe...
Nenhum comentário:
Postar um comentário