May the circle remain unbroken
13th floor elevators
Toco um planeta com os dedos
De dentro sai uma sinfonia dissonante
-Liszt se arrepiaria-
Desabotôo sua camisa e o olho de frente
Desabrochando algo que ele guarda
Para mim
Pessoas em árvores é
O que guarda em cavidades
Abro-as sem pensar porque quero descobrir
Se e por que e quando foi
Que a poesia subversa
Tomou conta
de mim
De si e de todos os que pretenderam
Ampará-las entre as juntas,
articulações dos sentidos
Infimamente ligadas à torta maneira
De tocar com dedos rijos escleróticos um
Planeta à espera
(e suas)
Pequenas gavetas que não sei
se existem suportam todo o
Conteúdo do que escrevo
Um comentário:
Talvez, o universo comporte tudo o que escreve. Os dedos, ou qualquer coisa feita de carne e sentimento, explode com isso. Com você
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