domingo, 1 de novembro de 2009

Bestiário medieval

O que vejo contrasta com
O que sinto em contraste com o que sei
Tolhem um caminho por intimidar as possibilidades
Moldadas nos silêncios acabrunhantes
Forjadas nos recessos de uma relação
Que vinga.

Contrapostos ao que quero, ao que espectral
paira sobre tudo
E que subjacente moveria tudo
Ter ou não ter uma iniciativa para manter
espontaneidade

Uma cachoeira que é sabido que guarda
Uma caverna por trás e que tentar alcançar
Seria perjúrio

Um véu mantém léguas de distância
Podem falar brigar espernear com o outro
Para fulminá-lo ou não
Será que realmente se atingem?

Um comentário:

Katrina disse...

Aí vai do preceito: Se deixar ser atingido.