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de Poemas, ...
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Who knows (there's always someone somewhere)
tremendo de frio calor e café pelos poros depois do golpe que levei com fome me pergunto aonde ir o que fazer agora que sei que sou errado e que motivos tortos me incitam bandeiras em lugares distante me obrigam a pensar em desistir em correr porque nada posso e tudo quero e tudo vejo e nada escrevo e nada fiz enquanto corro de mim mesmo e do que fiz penso ser melhor não saber a hora de parar quando não sei como começou e fujo de saber como vai começar a música alta servida de graça com o álcool não me faz esquecer e conversar com as pessoas não me fez esquecer e foi pior pois me fez lembrar de não repetir o que fiz por mais entalado que já esteja nisso tudo com medo de me mover e te prejudicar medo de querer levar adiante o que quero e chocar o melindre de uma susceptibilidade e te fazer fazer o que não tens certeza de querer fazer e o perigo de contusões se alastra ameaçando a mim e a todos pela inconseqüência dos meus atos em não pensar em fazer e sim pensar em querer antes de tudo sem saber de outro mas pensando sempre em você e depois em nós nessa ordem os pensamentos se sucedem na noite clara vazia falhei e gosto disso minha dor vem de não saber o que fazer qual é o próximo passo rumo a um tipo de espontaneidade que já não me julgo em condições de atingir arruinei algo que não era importante ou só serei capaz de compreender a magnitude do erro mais tarde te queria capaz de entender que é tudo delicado por aqui e que pouco parece o que é realmente e se fiz ago acertado me pergunto o que foi porque se estou como estou é porque há algo de errado em mim e algo de certo nas coisas que falho em completar
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Um comentário:
Estamos sempre certos no que falhamos, contraditório, mas terrivelmente certo
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