triturado pelo dia em abandono
penso em você
no desdém que nega ter
nos olhos longes guiam menos
meus passos meus gestos
minha boca é raiva e a sua
não esconde mais um sorriso
torturada pelo dia
a folha que cai é o que deixei para trás
o que ainda quero que sejamos, mas
me abandona aos poucos
errei sem volta.
cansa ter que dirigir meu pensamento
a uma escolha
dirigir o que escrevo à que me acusa
de ser cego pra longe
o que há perto, é fato, agrada mais mesmo
tudo que se afasta me relega
ao cansaço do esquecimento que não quero
Uma exposição – Thomas Farkas no IMS. Um disco – Lives Outgrown, Beth
Gibbons. Um livro de poemas – Blue Dream, Sabrinna Alento Mourão (Círculo
de Poemas, ...
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