sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

A caverna

Cabeças rolantes como os queijos pelas colinas
sem ter dependido defendido
maços pelos campos de guilhotinas em flor
de espelhos e pétalas de suspiros

nuvens em formação atacam
nuvens
cactos refletidos em um deserto
não mais silencioso
suspiram
expiram
exalam

como roupas postas para secar
à espera do vento que resolva

Um comentário:

Rafael Sperling disse...

Não entendi muito bem, mas tá legal!
haha
Abraço