O calor da madrugada lembra uns olhos
Não que fossem quentes madrugadores
Transmitiam uma intensidade
que pulsava como a versão brasiliense
Desta nula hora do dia.
Hora que me refrearia em qualquer outra cidade,
Me faria esquecer deles
Mais que dos olhos
Do olhar e do sorriso -
Ansiados porque inconclusivos e vice-versa -
Que esta cidade nula, numa hora cheia,
me leva a lembrar; hesitar em
atribuir a ela a culpa
Preferia colocá-la nos olhos
Incisivos vagos de ar suficiente.
*este poema é bem antigo, achei perdido no meu e-mail e resolvi postar.
Um livro – Adeus a Berlim, Christopher Isherwood (Companhia das Letras, 248
págs.). Uma montagem – Deserto, Luiz Fernando Reis. Um filme duro – Abril,
Dea ...
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